O brasil é o país do genocida, da corrupção da lama de brumadinho, aos garimpos no amazonas. O país de jogador que estupra e é amado, jogador apoiador do fascismo e de forma idolatrada é a alma de uma seleção que sempre foi covil de apoiadores do poder.
O País do povo que vibra com a morte de um ser humano justificando o desequilíbrio social. País racista que mata meninos e meninas indo para escola, e tudo bem. É assim. A vida aqui é assim. Amarrar, espancar e matar negros, moradores de rua queimados. País que mata de tabela crianças indígenas, de bala ou COVID. Isso faz parte dessa nação. O sentimento de revolta bate à porta. Até quando vamos gritar que somos uma mãe, um país sem guerra! Sem guerra? Esse país é uma arma apontada na cabeça do seu povo. Sim! Vivemos em uma guerra e ela precisa ser aceita como tal. Hipocrisia dos nossos dias é perturbador.
Todo dia sinto vontade de colocar algo bem escroto no Instagram só para sentir a impostura social que abraça essa porra de país.
A mudança virá, seja por uma guerra sangrenta diabólica e longa, ou seja, por uma transformação na educação. Ainda prefiro a educação. Hoje o que podemos fazer são algumas medidas pontuais de forma independente. E isso é necessário, se cada um que tem em mente a mudança precisa ainda acreditar em algo. Mas existem aqueles que preferem se esconder nos Streaming da vida, talvez eu seja uma mistura disso também, que escolhe a distração para se proteger da realidade brasileira. Outros se cobrem de sangue nos noticiários locais com tanta fome de realidade que a brutalidade faz parte do almoço e não acreditam mais em nada.
Esse é o país onde o governo veta eventos, mas não fiscaliza da forma que deveria. Da charlatanice de Brasília na imagem de um porco sentado na cadeira do poder deixando escorrer entre a boca e o chão a farofa da carne do frango que falta na mesa do povo. Sórdido imundo.
Eles dizem; esse é um país abençoado? Não dá para acreditar em tudo isso. É preciso dar jeito nesse país, é preciso uma mídia que seja a favor de uma democracia de fato, de homens pautados na equidade. Fodam-se as criaturas que são idolatradas nessa porcaria de país capenga onde quem manda é o branco com seu poder de colonizador, do Juiz ladrão a pessoa de qualquer quiosque que acha que pode amarrar e matar a pauladas um ser humano e depois sair para assistir TV ou ver um jogo da sua seleção vestido de verde e amarelo.
No assassinato de Moïse Kabagambe a camisa da seleção Brasileira se fez presente arrastando o Moïse pelas pernas com a força da imoralidade e da maldade. É a cara do Brasil e de sua seleção. Representantes idolatrados, ricos que relaxam na banheira do egocentrismo do futebol, onde não existe espaço para nenhum ato antirracismo, ou fascismo. Isso também mata.
Esse sistema não funciona nada aqui é funcional.
Acabei de escutar o novo CD do Mundo Livre. Estou de covid trancado e com a televisão derramando historinhas de uma nação acolhedora.
Se você já ouviu o CD e não te revoltou, existe algo de errado com você, e é, daí que nasce a lenda da pátria mãe. Somos tudo menos o que achamos que somos.
Fred Zero 04 conseguiu o que queria com seu novo trabalho Walking Dead Folia. Só muito distante da realidade para viver aguentando essa a ôia. Esse país é uma Fuleragem da murrinha dos cachorros.
Sigo curtindo a obra de um dos maiores letristas do país, Fred 04. Tento extrair da música meu lado mais puro, a revolta, a verbalização é essencial para expurgar tudo de ruim gerado na mente que possa poluir o corpo. Somos feitos de energia e, é sempre bom deixar fluir.
Esse aqui é o momento e deve servir para abrir olhos ainda fechados pela falta de entendimento ou de querer enxergar a realidade.
Uma coisa que não tem preço é encontrar Fred 04 pelas ruas do Recife, seja, em um cafezinho, em um boteco ou até mesmo no meio de uma multidão em protesto sobre gritos e punhos erguidos.
Se revolte sempre que for necessário, mas nunca esqueça, somos seres de luz transmitimos tudo que queremos. Precisamos criar muita luz e energia positiva para o nosso país que está doente e precisa de cura. Deixa fluir e não se importe se vez ou outra o botão do foda-se é ligado.
“É Difícil Absorver o Manual” já diz a música “Walking Dead Ciranda”.
Como sempre um excelente texto e posicionamento, uma lástima tudo isso que estamos vivendo e presenciando!
Concordo plenamente. Não é contraditório dizer que será necessário muita dor para curar esse país e o mundo. Gostaria de pensar diferente, mas a história não permite.