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O Poeta Sentimental do Sereno ou O Poeta Sentimental que Habita em Cada Um de Nós - Pedro Vilela

Atualizado: 12 de abr. de 2021


Tomando uma no Sereno tem uma estética totalmente voltada para beleza do “Brega Raiz” sem essa dor apelativa de quem sofre, essas que escutamos repetidas vezes nos programas radiofônicos; O “Jaba” ainda é tão grande que até pessoas que não escutam esse tipo de programação são capazes de cantarolar algo do gênero. É o mercado agindo como sempre, para àqueles que dão mais.


Enquanto isso Seu Vilela bebe do alambique mais puro e refinado, de forma preciosa, as sua melodia e palavras exaladas de um jeito contemporâneo em cada música do EP, fazem lembrar outros tantos nomes levando o ouvinte a perceber quê o “Crooner” teve boas influências e isso fica evidente a cada canção.


É inevitável para mim que sempre escutei alguns bregas não lembrar de cantores populares como; Carlos Alexandre com sua Feiticeira, Alípio Martins, Ted Max e seu “Ao pôr do sol”, Maurício Reis o Cantor do Cravo branco e sua Verônica. Raimundo Soldado e os convites para bailar. Daí até o ultimo copo tem muitas águas para rolar ainda desse sereno, e tome mais; do Ídolo Negro com sua Cruz Pesada, Evaldo Braga, Limarcos e sua Americana, Augusto César escalando tudo que é corpo, e claro, o maior de todos “REIginaldo Rossi”


Reviver esse som em 2021, e ainda por cima, de uma geração que muito provável não viveu esse época, é uma pancada na alma. Principalmente quando paramos para entender que esse tipo de música fica mais difícil de escutar a cada dia que passa: Eu não troco o som do Brega raiz do Vinil e suas Guitarras por nenhum formato de som que se diz Brega de hoje em digital.


Deixo bem claro aqui que são verdadeiros fenômenos ainda em atividade como os que já foram citados e isso inclui o som do Conde e a banda Labaredas. Esses sim ainda mantem certa pegada genial. Não sou tão saudosista assim, é que a tecnologia roubou muito do Brega Raiz.


Mas bandas como o Quartinho, e derivados, estão apresentando em cada sonora uma originalidade que só o Brega merece, e tem. E então surge assim o “Seu Vilela ou Pedro Vilela o Crooner”. Trazendo junto com o pessoal do Selo Mormaço Records toda cerne das canções românticas na maior originalidade e estilo que só ele tem.


Quando falo estilo, estou também falando dessa Capa linda e Original produzida por Manoel Malaquias com foto de Bixosoto.


“Tomando Uma no Sereno” é a Sonora de estreia que dá titulo ao EP Solo de Pedro Vilela que faz uma leitura do cotidiano; - “Essa situação eu vi aqui na rua, um cara bebendo na calçada de casa. Fiquei besta.” Pedro Vilela ao comentar sobre a música, encharca meus olhos com toda sua sensibilidade de enxergar o momento de forma poética.


Pedro Vilela será Sensação Brega em pouco tempo e levantará um reinado baseado nas melhores monarquias sonoras da romântica música Nordeste, que já teve suas majestades que são reverenciadas até os dias de hoje.


Vilela tem ao seu lado Manoel Malaquias um dos seus braços e "mentor" desse reinado. Manoel é criador do selo Mormaço e baterista da Banda Quartinho, ou seja, companheiro de longas jornadas. Sem deixar de lado a responsabilidade pela direção de produção, gravação, execução, mixagem e masterização do EP “Tomando uma no Sereno”.


O Selo Mormaço Records produziu também todos os trabalhos da Banda o Quartinho e traz junto a sua grade outro artista MH e sua Poesia Reta. O Selo criado durante a pandemia demostra que tem muito para apresentar aos Pernambucanos e Nordestinos.


Informações adicionais e importantes visse.


Ajude no custos de Tomando uma no Sereno. Chave PIX: sirpedrovilela@gmail.com


Ficha técnica:


Composição: Pedro Vilela.

Direção de produção: Manoel Malaquias.

Gravação, execução, mixagem e masterização: Manoel Malaquias.

Produzido entre janeiro e março de 2021 na Mormaço Records, Recife - Brasil.


Pedro Vilela Agradece de forma especial; Caio Maciel, Matheus Freire, Fernando Alakejá, Rebecka Santos, Vanessa Santana, O Quartinho, @bixoto, El Cabron MC, Lucas Pereira, Fhilipe Vides, Bruno Ulisses, Alê Santos, Deivson Ricardo.

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